Furtos e invasões foram problemas relatados pela direção aos vereadores
A Comissão de Segurança Pública da Câmara visitou, nesta sexta-feira, 6 de junho, as escolas municipais Professora Maria Aparecida de Luca Moore e Governador Mário Covas. O objetivo foi ouvir as demandas da direção quanto à segurança. Furtos de fiação constantes e invasões foram problemas apontados.
Na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental (Emeief) Professora Maria Aparecida de Luca Moore, os membros da Comissão, vereadores Costa Junior (Podemos), presidente, e Carlinhos do Grotta (PL), secretário, foram recebidos pela vice-diretora Simone Landa Bertanha. A Emeief atende 1.150 alunos, de 3 a 10 anos, em período integral.
Segundo a vice-diretora, o principal problema relacionado à segurança são os furtos constantes, de fiação em geral e do cobre dos aparelhos de ar-condicionado. os registros de água também eram furtados com frequência, a cada 15 dias, mas Simone disse aos vereadores que foram trocados por registros feitos em plástico.
Para coibir essas ações, a direção optou por comprar câmeras de monitoramento que serão instaladas na escola. A aquisição será feita com recursos do termo de Colaboração e também os provenientes da receita arrecadada na Festa junina da escola, que acontece no dia 14 de junho.
A segurança dos alunos relacionada ao trânsito na entrada e saída da escola foi outro assunto abordado pelos vereadores. Simone disse que é uma situação “caótica”, mas que dura dez minutos na entrada e na saída. Contou também que fez solicitações à Secretaria de Mobilidade Urbana para que envie agentes de trânsito nesses horários, no entanto a resposta foi negativa, devido à falta de efetivo.
Ceief Governador Mário Covas
A outra escola visitada, o Centro de Educação Infantil e Ensino Fundamental (Ceief) Governador Mário Covas não sofre o mesmo problema com furtos. Segundo a diretora Silmara Maria Barana, o último grande furto ocorreu em 2020, Porém, devido ao muro e portão baixos, as invasões ao prédio são constantes.
A diretora relatou aos vereadores que por duas vezes a escola foi invadida por pessoas que estavam sendo perseguidas, e que os policiais armados também entraram no prédio em busca dos fugitivos. Também há invasão por pessoas que usam o espaço para outras finalidades, como uso de drogas, por exemplo.
Silmara disse que além de baixo, o muro tem problemas estruturais e em vários pontos ameaça cair. “O meu maior medo é que um dia ele caia e machuque uma das crianças”, disse. Infelizmente, de acordo com ela, os recursos do termo de Colaboração não são suficientes para consertá-lo e a solicitação de reforma já foi feita há muito tempo, mas por enquanto não há previsão.
Quanto ao trânsito, a diretora informou aos vereadores que o ideal seria que a rua Carlos Henrique Teixeira Martins fosse mão única, para melhorar o fluxo dos veículos e garantir a segurança de entrada e saída dos alunos.
A escola atende 630 alunos, de 0 a 10 anos, do berçário 1 ao 5º ano do ensino fundamental. Também funciona no período noturno para turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Aos sábados, o Centro Infantil recebe o projeto Escola Cidadã, com atividades abertas para a comunidade.
A Comissão
Após ouvir as demandas, os vereadores vão elaborar um relatório com solicitações de melhorias que será enviado à Prefeitura.
A Comissão de Segurança Pública é responsável por opinar sobre proposituras relativas à área, bem como promover estudos e reuniões sobre a criminalidade, a violência e a segurança pública, propondo medidas necessárias à melhoria da prevenção e proteção da comunidade; atuar junto às esferas governamentais a fim de implementar políticas de segurança pública no Município; e apresentar sugestões para o aperfeiçoamento da legislação municipal pertinente à segurança pública.
Fazem parte do colegiado os vereadores Costa Júnior (Podemos), presidente; Felipe Penedo (PL), vice-presidente, e Carlinhos do Grotta (PL), secretário.