Na sessão ordinária desta segunda-feira, 2 de junho, foi aprovado por todos os parlamentares o Projeto de Lei Nº 19/2025, de autoria da Comissão de Saúde da Câmara, formada pelos vereadores Dr. Marcelo Rossi (MDB), Elias Barbosa (PRTB) e Zé da Farmácia (Solidariedade). O projeto institui no âmbito da Câmara a "Semana Municipal de Conscientização da Hipertensão Pulmonar”, a ser realizada, anualmente, no dia 5 de maio. 

Conforme a justificativa do projeto, nesta semana poderão ser realizadas palestras, reuniões solenes ou não, debates, simpósios, encontros, plenárias, conferências, fóruns, bem como audiências e círculos de estudos, além da divulgação de campanha anual para a conscientização da Hipertensão Pulmonar (HP).  

De acordo com os vereadores proponentes, as abordagens temáticas desenvolvidas na Semana podem contemplar: conscientização da doença, visando o diagnóstico precoce; promoção do acompanhamento contínuo dos casos; apoio psicológico e social; orientação para oferta gratuita de tratamentos específicos reconhecidos internacionalmente e acompanhamento para reabilitação física e respiratória. “As ações serão destinadas tanto a população em geral, quanto a profissionais de saúde”, destacou os autores na propositura.

O objetivo da criação, segundo a propositura, é gerar um ambiente em que o diagnóstico correto, o tratamento precoce e as investigações mais aprofundadas sobre a patologia tornem-se realidade, a fim de melhorar a qualidade de vida daqueles que convivem com esta enfermidade. “A Semana Municipal da Prevenção e Combate à Hipertensão Pulmonar busca atingir seus objetivos por meio da divulgação, informação e realização de atividades que permitam conscientizar o público e profissionais de saúde”, expôs os parlamentares na justificativa do projeto. 

Os membros da Comissão de Saúde ressaltaram ainda que a Hipertensão Pulmonar (HP) é uma doença rara, de difícil diagnóstico e tratamento específico, que afeta os pulmões e coração; ela progride rapidamente, podendo até levar a óbito. “Assim, tarefas comuns como subir escadas, caminhar curtas distâncias, dançar ou até mesmo vestir uma roupa, podem se tornar muito difíceis de fazer. Em pouco tempo, os sintomas evoluem e o paciente passa a sentir dificuldades e falta de ar em qualquer atividade cotidiana”, completou.