A Comissão de Controle e Fiscalização dos Atos do Poder Executivo vai apurar denúncia do Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Limeira e Região (Sindiguarda), de suposta aquisição ilegal de acessórios para armas de fogo, denominados kits Roni para pistolas 380 ou Glock. Os equipamentos adquiridos pela Prefeitura em 2017, para uso da Guarda Civil Municipal de Limeira (GCM) no patrulhamento nas ruas, apresentaram indícios de adulteração e problemas de pane durante testes, além de não terem sido submetidos à permissão de autoridades militares competentes, conforme denúncia.

Na reunião desta quinta-feira, 19 de abril, os vereadores do colegiado deliberaram o envio de perguntas à Prefeitura para esclarecimentos. O presidente da Comissão, Mir do Lanche (PR), procedeu à escolha da relatoria do processo administrativo instaurado que ficará sob a responsabilidade da vereadora Constância Felix (PDT). Diante das informações descritas na denúncia, a relatora solicitou o pedido de informações sobre a autorização para aquisição dos três kits, quem foi o responsável pela compra dos equipamentos, se houve adaptações no equipamento para ajuste às armas da GCM.

Na denúncia, o sindicato também cita que os equipamentos foram doados mediante parceria. Para maior detalhamento de todas as informações relatadas pelo Sindiguarda, a vereadora Constância Felix também deliberou a realização de oitiva com o presidente da Entidade, André Moisés da Silva, para o dia 3 de maio.  

A Comissão de Controle e Fiscalização dos Atos do Poder Executivo se reúne às quintas-feiras, às 9 horas. Fazem parte do colegiado os vereadores Mir do Lanche, Constância Felix, Jorge de Freitas (PEN), Anderson Pereira (PSDB) e Lemão da Jeová Rafá (PSC).