Mudança para um prédio maior e enquadramento no grau máximo de insalubridade são demandas da categoria

Em busca de melhorias para o Laboratório Municipal, Júlio Rafael Pelissari, representando os demais servidores da instituição, usou a Tribuna Livre da Câmara na sessão ordinária desta segunda-feira, 15 de dezembro. O orador apresentou o trabalho realizado pelo órgão e as demandas da categoria.
Segundo Júlio, o Laboratório Municipal gera 130 mil exames por mês, além de coletar exames de todas unidades de saúde da cidade, 32 no total. Ele afirmou que o órgão possui uma tecnologia de ponta que muitos laboratórios privados da cidade não têm. Por dia, informou, são analisados mais de 700 tubos de amostras biológicas.
O servidor ressaltou que no processamento, apesar do Laboratório ser automatizado, as amostras biológicas precisam ser manipuladas manualmente, fazendo com que os agentes tenham contato com o material e gerando risco à saúde destes.
Diante do exposto, pediu ajuda aos vereadores para buscar melhorias no local de trabalho e valorização para a classe. “Precisamos mesmo de uma mudança de prédio, precisamos de um lugar que se adapte à nossa nova realidade e comportem os equipamentos adequadamente. Hoje o local está pequeno, não tem mais pra onde crescer”, explicou.
Ressaltando o grande número de materiais contaminados manipulados diariamente pelos técnicos do laboratório e também os agentes químicos usados nas análises patogênicas que colocam em risco a saúde dos trabalhadores, pediu também o enquadramento dos servidores do Laboratório no grau máximo de insalubridade.
Para intermediar o diálogo, os vereadores se comprometeram a buscar uma agenda com a Prefeitura para receber os agentes, mesmo durante o recesso parlamentar que começa no dia 23 de dezembro.