O vereador Marcelo Rossi (PSD) cobrou explicações da Prefeitura Municipal, por meio do Requerimento Nº 493/2019, sobre três imóveis construídos com recursos públicos que deveriam ser destinados à educação, estão em desuso e se tornaram palco de diversos problemas, segundo o parlamentar. O requerimento protocolado nesta segunda-feira, 26 de agosto, na Câmara Municipal, cobra explicações e providências.

Segundo o vereador, no bairro Morada das Acácias, existem diversos vidros quebrados, antes mesmo da inauguração do futuro centro infantil. Fios foram furtados e, ao redor da escola, há acúmulo de vários tipos de lixo, além de diversos flaconetes que sugerem consumo de entorpecentes no local. Os muros pichados completam o cenário de abandono.

“No interior, pela transparência da porta, é possível perceber que até a pintura foi feita. Por que até hoje estão esperando para inaugurar?”, indaga Dr. Marcelo. Entre diversos problemas educacionais e sociais, a falta de utilização do espaço implica em desperdícios do dinheiro público. “Enquanto crianças estão na fila a espera por vagas, a demora para a inauguração implica ainda em mais atraso para reparar os danos”. 

Conforme Rossi, o problema se arrasta há mais de um ano, mas no requerimento o vereador pede essa informação com precisão, além dos valores gastos, das novas despesas e do número de crianças que estão deixando de ser atendidas.

Do outro lado da cidade, o Centro Infantil Jonas Britto tem até nome na fachada, mas a escola do bairro Village até hoje não funciona. “Recebi a denúncia de que foi necessário até mesmo fazer reforma no imóvel, antes mesmo de ser inaugurado. Questiono a Prefeitura neste sentido também para entender porque somente agora há indícios de que o local vai funcionar”. Segundo Rossi, na manhã desta segunda-feira, estavam sendo realizados serviços de limpeza no pátio, mas a construção foi concluída há quase três anos.

Outro caso abordado pela terceira vez pelo vereador é a situação do imóvel da Emeief Miguel Queija Gomes, no Jardim Vanessa, fechado em dezembro de 2015. Na primeira resposta dada ao vereador em 2017, a Prefeitura alegou que haveria utilização do prédio público em 2018. No entanto, sequer os brinquedos que restaram e, poderiam ter sido utilizados em outros locais carentes, foram transferidos. Os vidros das salas de aula permanecem quebrados e outros bens públicos que foram alvos de vandalismo continuam sem uso.

Para Dr. Marcelo, é necessário que seja implantado algum serviço público no local que afaste o vandalismo e impeça que mais recursos públicos sejam desperdiçados. “A situação preocupa porque é um imóvel sem utilização há quase quatro anos, enquanto outros são alugados e acarretam despesas do orçamento municipal”, compara.

*Informações do Gabinete Parlamentar