Na manhã desta quinta, 8 de agosto, o vereador Clayton Silva (PSC) protocolou o Requerimento Nº 451/2019 à Prefeitura, solicitando informações sobre a distribuição do livro “A Bolsa Amarela”, o qual fora lido para alunos do 5° ano.

No documento, Clayton requer informações sobre as escolas que receberam o livro, quais atividades foram realizadas com a obra, se o conteúdo do livro faz parte do estabelecido pelo Plano Municipal de Educação (PME) e qual investimento total para compra e distribuição dos exemplares.

Além disso, Clayton questiona se a Secretaria Municipal de Educação tem conhecimento de que o conteúdo do livro afronta os princípios morais dos pais dos alunos. “Desde o início da noite de ontem, 7 de agosto, diversos pais de alunos me procuraram desesperados com uma atividade feita com seus filhos, onde fora lido um livro que tratava de uma menina que, entre seus desejos, estava a vontade de ser um menino. Em um dos áudios recebidos em minha rede social, uma mãe se diz perdida e pede ajuda contra essa afronta a sua moral”, comentou Clayton.

No requerimento, o parlamentar inclui sinopse do livro que diz: “A Bolsa Amarela já se tornou um 'clássico' da literatura infantojuvenil. É o romance de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela) – a vontade de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. A partir dessa revelação – por si mesma uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio 'criança não tem vontade’”.

“É um absurdo que o prefeito admita um material que claramente expõe nossas crianças a famigerada ‘ideologia de gênero’ e que, de forma torpe, afronta os princípios morais da família, seja distribuído na rede municipal de ensino”, declarou o parlamentar.

Segundo o vereador, em uma análise ao conteúdo do livro, o mesmo insere uma abordagem direta com relação a tal ideologia. “Conforme relato de diversos pais, o livro foi lido para os alunos e agora os mesmos terão que fazer uma atividade sobre seu conteúdo. Ainda, ao indagarem os diretores das escolas, os mesmos responderam aos pais que não poderiam fazer nada, pois o livro havia sido encaminhado pela Secretaria de Educação”, relata Clayton, que complementa “a população rejeitou por completo a inserção da ideologia de gênero no Plano Municipal de Educação, em 2015, não pode o Executivo, por conta própria, inserir um tema que, segundo o juiz de direito Fábio Henrique Prado de Toledo: ‘é um câncer em nossa sociedade’”.

*Informações do Gabinete Parlamentar