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Vereador Dr. Rafael Camargo apresenta moção de protesto contra licitação do STF

Edital prevê compra de pratos refinados e bebidas de primeira linha

Data de publicação: 30/04/2019 15:42 | Categoria: Do Gabinete | Fonte: Do Gabinete Parlamentar


Vereador Dr. Rafael Camargo apresenta moção de protesto contra licitação do STF
Vereador Dr. Rafael Camargo apresenta moção de protesto contra licitação do STF

O vereador Dr. Rafael Camargo (MDB) protocolou, nessa segunda-feira, 29 de abril, a Moção de Protesto Nº 93/2019, ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a licitação para comprar produtos para pratos refinados, como lagostas e vinhos.

Segundo o vereador, o STF publicou informações sobre um pregão eletrônico para "serviços de fornecimento de refeições institucionais" com gasto estimado em R$ 1,134 milhão. O valor está relacionado a produtos para pratos refinados como medalhões de lagosta com molho de manteiga queimada, camarão à baiana, bobó de camarão, bacalhau à Gomes de Sá, frigideira de siri, vitela assada, codornas assadas, carré de cordeiro, moqueca capixaba e baiana, medalhões de filé e tournedos de filé com molho mostarda, e castanha de caju com gengibre. O menu inclui ainda produtos desde o café da manhã, passando pelo “brunch”, almoço, jantar e coquetel.

O edital de licitação prevê ainda a compra de bebidas de primeira linha, para vinhos tinto seco e vinhos branco, com especificações de safra, tipo de uva, tipo de barril e premiações internacionais. Além disso, conta com itens destilados como cachaça, uísque, gim, vodca e conhaque.

Na sessão, Rafael Camargo expressou sua indignação contra a medida do Supremo: "Fica impossível crer em esperança e melhoria neste pais, vendo 50 milhões de brasileiros vivendo na linha da pobreza e 15 milhões vivendo abaixo da linha da pobreza, ao mesmo tempo que assistimos o escárnio do STF perante a sociedade que cobra mudança imediata”. "Este pregão não condiz com a atual situação econômica do país e o STF tem que dar mais exemplo de cuidado com os recursos públicos e não permitir esta extravagância com dinheiro público."

*Informações do Gabinete Parlamentar