Vereador protocola novos requerimentos com pedidos de informações e providências
O vereador Dr. Marcelo Rossi (PSD) protocolou entre os dias 15 e 16 de abril mais três requerimentos sobre o transporte coletivo. Um deles é o Requerimento Nº 225/2019 e pede o levantamento dos ônibus que quebraram desde 2016 até o momento, questiona quais são as linhas que apresentam mais problemas e as providências tomadas para aumentar a segurança dos usuários e dos trabalhadores. A propositura foi motivada pelo flagrante de mais dois ônibus quebrados na manhã dessa segunda-feira, 15 de abril, no Centro, em um intervalo inferior a duas horas.
O primeiro caso foi na rua Sete de Setembro, próximo ao cruzamento com a rua Dr. Trajano, por volta das 10h20, envolvendo o veículo prefixo 1811. Antes do meio dia, o ônibus prefixo 1807 precisou interromper o trajeto na rua Boa Morte, na Praça do Museu. “Os casos não são pontuais. Infelizmente, tanto pelo que vínhamos alertando, quanto pelo que temos visto agora, as quebras são diárias”, avaliou o vereador, que já havia feito um requerimento acerca da manutenção dos ônibus depois que a bateria de um dos veículos caiu na Zona Rural. Outro ônibus, fabricado em 2007 e com bancos soltos, também já foi alvo de apuração, assim como um veículo com goteira e um veículo que estava trafegando com as lanternas apagadas (Requerimento Nº 216/2019), flagrado na rua Rui Corte Brilho, no Jardim Morro Azul.
“O problema agravou de tal maneira que já não estamos mais discutindo a péssima qualidade do serviço apenas, mas também a precariedade e a segurança dos usuários, dos motoristas e cobradores. Esperamos mais de dois anos por uma licitação que ainda sequer tem previsão de abertura”, lembrou o vereador. Rossi também criticou a demora para o início da elaboração do plano de mobilidade que irá nortear a próxima concorrência pública.
O vereador também protocolou o Requerimento Nº 224/2019, solicitando informações detalhadas sobre os valores da receita e da despesa do transporte, que está sob intervenção da Prefeitura há dois anos e já custou R$ 12 milhões aos cofres públicos. “É preciso entender por que, mesmo com uma tarifa de R$ 4, mesmo com o subsídio e com a verba complementar, ainda faltam recursos para garantir a segurança e o serviço digno à população”, finalizou.
*Informações do Gabinete Parlamentar