Reajuste salarial e vale alimentação para todos os servidores municipais fazem parte da pauta
Com concessão do presidente da Câmara, vereador Sidney Pascotto, Lemão da Jeová Rafá (PSC), subiu à Tribuna a presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de Limeira (Sindsel), Eunice Lopes, a Nicinha, nessa segunda-feira, 18 de março, para falar sobre a pauta de reivindicações dos servidores de Limeira para a Campanha Salarial de 2019 - ação realizada em conjunto com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
De acordo com Nicinha, o dissídio foi protocolado pela categoria dia 1º de março e a pauta foi elaborada com base nos dados divulgados pela Prefeitura. “Os dados são públicos, a Prefeitura publicou em 30 de janeiro que a folha estava em 45%, depois republicou que os gastos com o pessoal eram de 43%, e hoje mandou para o G1 que a folha está em 55% do limite prudencial”, explicou. “O governo Botion já está fazendo manobras para desmotivar os servidores na luta pelos nossos direitos”, alegou.
Para Nicinha, o ato de publicar dados errôneos deseduca a população. “Neste caso, cabe até aos vereadores pedir sindicância para saber o motivo dessa manobra pela Prefeitura”, apontou.
Acerca da pauta, Nicinha destacou o pedido de 12% de reajuste e a mobilização pela conquista de vale-alimentação para todos os servidores, no valor de meio salário mínimo. “O reajuste cabe na folha e cidades da região pagam vale alimentação para todos os servidores”, justificou. “Nós conversamos com o Mario, no dia 24 de janeiro, tentando conciliar e deixar a pauta chegar antes, mas já foi para a mesa e até agora estamos sem respostas”.
Outro pedido é a tabela do magistério que, segundo Nicinha, a categoria aguarda há oito anos. “Cada prefeito que entra engaveta o pedido e o Mario Botion está fazendo o mesmo”, destacou. Sobre a redução de jornada, a oradora declarou que ou Limeira debate o assunto ou vai provocar greve dos trabalhadores.
A presidente do Sindsel finalizou seu discurso pedindo aos vereadores que se juntem à campanha. “Vocês foram eleitos pelo povo, quando fecha creche, quando fecha UBS, é o povo que paga o preço”, concluiu.