Munícipe manifestou indignação com demora para instauração de comissão
Para falar sobre a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o transporte público, a munícipe Alessandra Rodolfo Stringuetta Barbosa fez uso da Tribuna Livre, nessa segunda-feira, 18 de março. “Quero deixar aqui a minha indignação quanto à demora para a instauração da CPI do transporte em Limeira”, declarou.
Alessandra disse que já foi candidata a deputada estadual e alegou que, neste momento, enxerga a cidade de Limeira com mais problemas do que o Estado de São Paulo. Também alegou não compreender as atitudes que estão sendo tomadas pelos vereadores. “Já foi apresentada uma CPI pelo nobre vereador Marcelo Rossi e esta não obteve assinaturas suficientes para a instauração. Inclusive houve alegações de votação errada”, relatou.
Inicialmente proposta por Marcelo Rossi (PSD), a CPI teria como objeto de investigação a intervenção da Prefeitura no transporte público municipal, esta não obteve as sete assinaturas necessárias para abertura. A nova proposta protocolada por Estevão Nogueira (PRB), e instaurada com 11 assinaturas, tem como objeto de investigação o processo de licitação do contrato de concessão desde 2009.
“Alegar que essa é mais abrangente é uma boa explicação para quem não entende muito bem como funciona uma CPI, pode até parecer uma explicação justa e bacana para a população leiga”, declarou Alessandra. “Acredito que seja cômodo fazer parte da situação do governo, porque tenho percebido que aqueles que fazem oposição estão sofrendo represália”, comentou.
Para Alessandra, o trâmite para instauração da CPI é motivo de indignação, uma vez que a primeira proposta não foi aberta por falta de assinaturas, mas a nova obteve assinaturas até de vereadores que se mostraram contrários em primeiro momento. “Se o problema fosse só a abrangência, era só ter feito um adendo, assim ocorreu com a CPI da BRK”, destacou.
“Convido os nobres vereadores a mudar essa posição de ser a favor da Prefeitura por ser cômodo. Precisamos de gente que nos represente”, manifestou a munícipe. “E essa Casa deveria sempre estar cheia, porque se a função dos vereadores é fiscalizar o Prefeito, nossa função é fiscalizar os vereadores”, concluiu.