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Dr Marcelo Rossi reforça pedido de CPI do Transporte após denúncia de usuários que tomam chuva dentro de ônibus

Vereador cita agravamento de problemas no transporte coletivo; requerimento do parlamentar tem seis assinaturas

Data de publicação: 07/03/2019 16:41 | Categoria: Do Gabinete | Fonte: Do Gabinete Parlamentar


Dr Marcelo Rossi reforça pedido de CPI do Transporte após denúncia de usuários que tomam chuva dentro de ônibus
Dr Marcelo Rossi reforça pedido de CPI do Transporte após denúncia de usuários que tomam chuva dentro de ônibus

Novas denúncias referentes ao transporte coletivo foram apresentadas nesta quarta-feira, 6 de março, ao vereador Dr. Marcelo Rossi (PSD), autor do pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades na intervenção no serviço.

Usuários da linha 6 – Campo Novo relataram que choveu dentro do ônibus, por volta das 18h, e passageiros da linha 105 também citaram vazamento dentro do veículo. Ambas foram encaminhadas com vídeo e foto. “Esses são novos motivos graves que justificam a necessidade de abertura da CPI do Transporte. Falta dignidade e atendimento humanizado neste serviço essencial à população”, declarou o vereador, que em fevereiro vistoriou o terminal, andou em ônibus com bancos soltos e colheu pessoalmente relatos.

Em Plenário, durante a sessão, Dr. Marcelo reiterou o pedido de adesão dos vereadores ao seu requerimento de CPI. Agora, o documento tem seis assinaturas. Além do autor, Constância Félix (PDT), Marco Xavier (PSB), Clayton Silva (PSC), Carolina Pontes (PSDB) e Waguinho da Santa Luzia (PPS) endossam o pedido. Falta uma assinatura para os trabalhos terem início.

Além dos problemas de precariedade, Dr. Marcelo menciona no pedido de CPI a falta de abertura de procedimento administrativo para a nova contratação de empresa através de licitação. Lembra que desde abril de 2017 o serviço está sob intervenção e houve uma contratação emergencial, mesmo após prorrogação contratual com empresa legalmente habilitada para essa finalidade. Aponta posterior rescisão unilateral pela administração pública sem execução do serviço e a destinação orçamentária sem parâmetros legais do subsídio financeiro.

Acrescenta ainda a utilização de imóvel particular para estacionamento de ônibus da frota do transporte sem contrato de locação. “Após quase dois anos de intervenção, já foram gastos mais de R$ 12 milhões dos cofres públicos, a tarifa chegou a R$ 4, benefícios foram cortados para os usuários deficientes e o transporte continua em péssima qualidade”, alega.

Além de problemas também na acessibilidade, Dr. Marcelo alertou para riscos, citando o exemplo do ônibus da zona rural, onde a bateria do veículo caiu em pleno trajeto. “Não podemos ser omissos. Recentemente, até um abrigo caiu sobre os passageiros”, lembrou.

*Informações do Gabinete Parlamentar