Um requerimento da vereadora Erika Tank (PR), protocolado no dia 14 de novembro, questiona a Prefeitura se há levantamento na rede municipal de ensino sobre estudantes com gagueira e o tipo de acompanhamento realizado para a prevenção e tratamento.

“É sabido que todo adulto que gagueja foi uma criança não tratada da forma correta, já que o tratamento feito com crianças a partir dos dois anos de idade apresenta chances de praticamente 100% de recuperação”, justifica.

A parlamentar cita que em recente audiência da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, que tratou sobre a gagueira, representantes dos ministérios da Saúde e da Educação admitiram que não existem políticas públicas específicas voltadas para esse problema. Além disso, segundo eles, o número de profissionais especializados é insuficiente.

O documento aborda ainda se há campanhas específicas voltadas para a conscientização, prevenção e combate ao preconceito no âmbito escolar. “Além das dificuldades no tratamento, há também muito preconceito e desconhecimento, o que prejudica a escolarização da criança com gagueira”, reforça Erika.

*Informações do Gabinete Parlamentar