O representante da Associação Beneficente Cirurgiões da Alegria, Eliseu Pereira, utilizou a Tribuna Livre nesta quarta-feira, 21 de novembro, para discorrer sobre o trabalho da entidade. O grupo realiza atividades nos hospitais públicos de Limeira e Campinas, a fim de levar arte para as crianças. Pereira falou sobre o plano anual de 2019, que foi aprovado pelo Ministério da Cultura, permitindo que o grupo arrecade recursos junto às empresas da cidade que fazem declaração sobre o lucro real.

“As empresas podem destinar 4%”, informou. Além disso, ele falou sobre o Prêmio Melhores ONGs. Dentre as 800 mil ONGs existentes no Brasil, a Associação Beneficente Cirurgiões da Alegria ficou entre as cem melhores este ano. Segundo o orador, as instituições são homenageadas devido ao trabalho que desenvolvem. “Nós tivemos a felicidade de receber esta grande homenagem pelo nosso trabalho, pela qualidade na gestão, transparência nos processos administrativos da associação. Estamos sempre abertos à população”, relatou.

As atividades da associação são realizadas por meio do programa Visita da Alegria, que consiste na atuação de pessoas com fantasias de palhaços em hospitais. De acordo com Pereira, o projeto começou no hospital Mário Gatti, em Campinas, e mais tarde veio para Limeira, na Santa Casa, onde há apresentações toda sexta-feira, entre das 9h às 16h.

Ele descreveu que a entidade realiza uma orientação pautada na metodologia que o grupo utiliza nos hospitais, a fim de introduzir novas pessoas na atividade. “Nós temos uma preocupação muito grande com a abordagem, então nós desenvolvemos uma metodologia para passar aos novos atores dos Cirurgiões da Alegria”, afirmou. A partir deste ano, o grupo está realizando uma pesquisa com os acompanhantes das crianças para mensurar como está sendo o atendimento.

Antes de encerrar a fala, Pereira falou sobre uma novidade do grupo. São oficinas ofertadas para jovens entre 16 e 13 anos. “O objetivo é transmitir o conhecimento adquirido durante 12 anos de atuação e dar para os jovens a possibilidade de ter a arte como ofício, assim como nós temos”, declarou.