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Espera por aparelho auditivo chega a quatro anos e fila tem 456 pessoas

Dr. Marcelo Rossi abordou problema em requerimento protocolado na Câmara Municipal

Data de publicação: 15/10/2018 16:35 | Categoria: Do Gabinete | Fonte: Do Gabinete Parlamentar


Espera por aparelho auditivo chega a quatro anos e fila tem 456 pessoas
Espera por aparelho auditivo chega a quatro anos e fila tem 456 pessoas

Além da dificuldade de ouvir, limeirenses que precisam usar aparelho auditivo vivem outro drama: a espera de quatro anos na fila do serviço público, formada por 456 pessoas. Os números constam em resposta da Prefeitura a requerimento do vereador Dr. Marcelo Rossi.

O parlamentar abordou o problema na Câmara Municipal em agosto, quando foi procurado em seu gabinete por familiares de uma idosa de 92 anos. Ela faleceu há duas semanas, sem receber o equipamento. “Além de ficarem excluídas do convívio social, pessoas com perda auditiva podem sofrer consequências mais graves, como quedas, acidentes, isolamento e até depressão”, explica Dr. Marcelo, que também é geriatra.

A entrega do aparelho auditivo na rede pública em Limeira é fruto de um convênio entre Ministério da Saúde, Estado e Município. “E das 48 unidades disponibilizadas pela regional de Piracicaba, só 9 ficam para Limeira, quantidade completamente incompatível com a demanda”, compara o vereador.

No documento enviado a Dr. Marcelo semana passada, o secretário municipal de Saúde, Vitor Santos, informa que a pasta “está buscando alternativas para a redução deste tempo de espera”. Cita ainda que foi solicitado aumento do número de aparelhos entregues em Limeira, mas não há projeto para ampliação.

O aparelho é fornecido pela Santa Casa, hospital habilitado e credenciado pelo Ministério da Saúde para essa finalidade, ou seja, o governo federal credencia e repassa o recurso, os governos estatual e municipal fiscalizam o cumprimento, sendo que a Prefeitura faz o repasse do pagamento da produção. Crianças e jovens em idade escolar têm prioridade, conforme resposta do Executivo.

Diante do cenário, o vereador pretende levar a demanda às instâncias federal e estadual de governo. No caso dos idosos, lembra que a falta de acesso ao acessório pode ser até mesmo um fator de risco para o agravamento de demências. “O idoso acredita que vai incomodar os familiares pedindo que repitam o que falaram.  Também fica com receio de pedir que elevem o tom de voz para que escute melhor ou aumentem o volume da TV. Com isso, se distancia da realidade e se ausenta das conversas. Além de deprimente, esse comportamento é perigoso porque a falta de atividades social e intelectual são fatores de risco para a Doença de Alzheimer”, finaliza.

*Informações do Gabinete Parlamentar

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