Vereador protocolou dois requerimentos com sugestão de mutirão para reduzir o atraso que passava de um ano
Depois de protocolar dois requerimentos com cobranças de providências à Prefeitura, o vereador Dr. Marcelo Rossi (PSD) recebeu na segunda-feira, 1 de outubro, estatísticas que indicam redução de 53,65% na fila de espera por exames de alto custo em Limeira. “O atraso colocava a saúde da população em risco. Tinha caso de 2017 e a demanda reprimida era alarmante”, recorda o vereador.
Em resposta ao primeiro documento protocolado por Dr. Marcelo em fevereiro, a Secretaria Municipal de Saúde admitiu que havia pacientes há mais de um ano na fila que, em abril, chegou a 8.012. No dia 12 de setembro, após quatro meses, são 3.713. “A demora para a realização de exames pode custar vidas, pois o diagnóstico precoce de inúmeras doenças e o tratamento dependem desses resultados e laudos”, esclarece. Por isso, além de cobrar providências, sugeriu alternativas à Secretaria da Saúde. “Entre elas, a realização de mutirões e força-tarefa”, completa.
Além de cobrar medidas para reduzir a demanda reprimida, o vereador havia questionado os prazos entre o pedido e a realização do exame. “O tempo médio depende muito do tipo de exame, porém gira em torno de 30 dias. Os pedidos são avaliados por um médico auditor que determina quais necessitam de agendamento com maior rapidez”, explicou o secretário dr. Vítor Couto dos Santos.
Ele explicou que foram contratados novos exames, contratos antigos foram aditados e novas contratações estão sendo feitas para garantir reservas. O objetivo é “não perder de vista os pedidos diários encaminhados por médicos”.
Ressonâncias
A Secretaria da Saúde ainda detalhou os tipos de exames. O volume de pedidos de ressonância, por exemplo, baixou de 709 em abril para 113 em setembro. Outro problema crítico era a espera para realização de colonoscopia. A variação foi de 305 para 27. Para a fila do ultrassom, a pasta usou outra referência. O volume que era de 9.036 em janeiro de 2017 agora é de 1.877, entre outros dados apresentados ao Dr. Marcelo Rossi.
Ao todo, foram realizados neste ano 516.041 exames de sangue entre janeiro e julho e, segundo a Prefeitura, esses pedidos não ficam parados. Basta o paciente fazer a coleta em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS). Já os exames de alto custo chegaram a 14.224 pedidos realizados.
*Informações do Gabinete Parlamentar