Você imagina que há 50 anos os limeirenses chegaram a buscar água em bicas e em nascentes para seu abastecimento? Tudo isso por conta de uma crise hídrica e da falta de infraestrutura existente à época na cidade. De acordo com a jornalista Daíza de Carvalho, em seu blog, “em março de 64, foi decretado estado de calamidade pública pelo então prefeito Paulo D’Andréa. A distribuição de água era feita com caminhões-pipa, e os moradores recorriam à Bica do Bicão, que ficava no cruzamento da Dr. Trajano com a Lavapés. Formavam fila para pegar água, cada um levando seu balde ou lata. A fonte era localizada numa região rica em nascentes, como a do córrego Lavapés, que corre sob o Mercado Modelo”.

Esse problema levantou a questão sobre a importância de Limeira construir uma estação de tratamento de água que atendesse toda a sua população sem que situações como essa se repetissem. Dr. Paulo D’Andréa, prefeito à época, passou a tratar essa questão como prioridade e buscou recursos internacionais para viabilizar a construção dessa estação, captando água do Rio Jaguari, o mais limpo da região. Contribuíram para o projeto o casal de engenheiros Pedro e Lilian Siqueira, que foram para os Estados Unidos buscar informações e tecnologia para que a estação fosse construída.

Depois disso, a cidade passou por crises de água e situações em que, se não fosse a estação, haveria muitos transtornos. Diante de tudo isso, o vereador Zé da Mix (PSD) apresentou projeto que dá o nome de Dr. Paulo D’Andréa à estação de tratamento de água de Limeira. “Nós temos que homenagear quem contribui e contribuiu para nossa cidade. Dr. Paulo foi grande homem e nada mais justo do que nomear a estação de tratamento de água com seu nome, pois assim estamos valorizando e reconhecendo esse importante trabalho que ele fez para Limeira”, afirma Zé da Mix.

*Informações do Gabinete Parlamentar