A Comissão de Controle e Fiscalização dos Atos do Poder Executivo ouviu o diretor Operacional da Guarda Civil Municipal, Tarcísio Allegri, nesta quinta-feira, 7 de junho, sobre suposto uso irregular do kit Roni (acessório para armamentos), adquirido pela Prefeitura em 2017. Ele negou irregularidades apontadas em denúncia feita pelo Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Limeira e Região (Sindiguarda).  

A entidade sindical denunciou que os equipamentos apresentaram indícios de adulteração e problemas de pane durante testes, além de não terem sido submetidos à permissão de autoridades militares competentes. Os equipamentos foram adquiridos, por meio de doação, pela Prefeitura em 2017, para uso da Guarda Civil Municipal de Limeira (GCM) no patrulhamento nas ruas.

Segundo o representante da GCM, os acessórios receberam uma peça adaptada para que o encaixe às armas da Guarda fosse possível. Tarcísio também descreveu que os testes necessários foram feitos pela Diretoria Operacional antes do uso dos equipamentos pelos guardas. Sobre a permissão para uso, o diretor explicou que a aquisição dos acessórios, chamados por ele de kits modulares, dispensa a necessidade de autorização militar.

Essa é a terceira oitiva realizada pelo colegiado. As informações levantadas estarão detalhadas em relatório final que será apresentado pela vereadora Constância Félix (PDT), relatora do processo, ao final da apuração. A relatora deliberou o pedido de envio de ofício à Prefeitura para acesso a documentos sobre a aquisição dos acessórios e manifestações acerca da denúncia. 

A Comissão de Controle e Fiscalização dos Atos do Poder Executivo se reúne às quintas-feiras, às 9 horas. Fazem parte do colegiado os vereadores Mir do Lanche (PR), Constância Felix (PDT), Jorge de Freitas (PEN), Anderson Pereira (PSDB) e Lemão da Jeová Rafá (PSC).