Em resposta a requerimento, Prefeitura divulga medida para reduzir demanda acumulada
Após uma solicitação do vereador Dr. Marcelo Rossi (PSD), a Secretaria Municipal de Saúde mapeou as demandas de exames na rede pública e informou que haverá uma força-tarefa para reduzir o tempo de espera. Há pacientes que solicitaram agendamentos antes mesmo de 2017 e não foram atendidos até hoje. Atualmente, somente em relação aos exames de alto custo, são 7.954 pedidos acumulados.
A demanda anterior a 2017 (39 exames de colonoscopia) será sanada até maio, conforme a resposta enviada sexta-feira ao gabinete do Dr. Marcelo.
Sobre o tempo médio de espera por exames de alto custo, que era de nove meses, a Prefeitura alega que atualmente são cinco meses.
O Executivo reforça que ao longo de todo o ano passado, foram registrados 33.376 pedidos de exames novos, além dos 7.803 que já eram pendentes de 2016. Ainda sobre a demanda acumulada, a Secretaria da Saúde explica que em 2016 foram solicitados 19.397 exames de alto custo e foram realizados 11.594, restando a diferença verificada.
No requerimento protocolado na Câmara Municipal em março, o vereador justificou que pediu o detalhamento dos dados devido à quantidade crescente de queixas dos pacientes e à necessidade de somar esforços para propor alternativas. Uma delas, como sugeriu, é a realização de mutirões.
Na resposta ao documento, a Secretaria da Saúde informa que já foi iniciada uma ação para atenuar a fila de espera pelos agendamentos para realização de 6.207 exames em até 150 dias, conforme cronograma datado de fevereiro. Haverá mais concentração nos pedidos considerados mais críticos: ressonâncias, colonoscopia, tomografia ocular, ecocardiograma, dopler venoso e ultrassom.
Paralelamente, a pasta esclarece ao vereador que “está atuando em planejamento e execução para que não haja mais fila que excedam muito tempo, e que as demandas do mês sejam atendidas o mais breve possível”.
Para Dr. Marcelo Rossi, que apresentou a sugestão dos mutirões ao secretário interino Edson Moreno Gil, essa alternativa precisa ser implantada o mais rápido possível, além do incentivo cada vez maior em ações de prevenção, promoção de saúde e qualidade de vida da população. “A demora para a realização de exames pode custar vidas, uma vez que o diagnóstico precoce de inúmeras doenças e o tratamento dependem do resultado dos exames”, finaliza.
*Informações do Gabinete Parlamentar