Vanessa Ferraz defendeu a autonomia da Emei Theresa D´Andrea
A preocupação quanto à integração da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Theresa Veronesi D’Andrea com a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental (Emeief) José de Carvalho Ferreira levou a representante do Conselho de Pais do colégio, Vanessa Patrícia Machado Ferraz, à Tribuna Livre da Câmara na noite de segunda-feira, 13 de novembro. “Nosso objetivo é contar um pouco da vida da nossa escola”, afirmou.
Segundo Vanessa, a Emei localizada no Jardim Gustavo Picinini atende crianças em idade pré-escolar com alunos de bairros da região. Ela disse que a escola passou por diversas mudanças ao longo dos 30 anos e já foi vinculada à outra escola. “Mas desde 2002 a escola tem sido sede e possui direção própria. A experiência em ser independente fez com que a escola se tornasse uma referência para nós moradores do bairro”, disse.
São mais de 150 alunos atendidos na escola e, entre eles, conforme Vanessa, crianças com autismo, deficiência intelectual e com mobilidade reduzida. Ela afirmou que, para 2018, já há inscrições suficientes para manter o funcionamento da escola. Vanessa também destacou projetos sociais realizados na escola.
Unificação
Vanessa afirmou que um estudo da Secretaria de Educação visa unificar a Emei Thereza e a Emeief José de Carvalho Ferreira. Porém, de acordo com ela, a distância de dois quilômetros entre as duas unidades traz dificuldade para os pais. “Com essa vinculação, perderemos a direção da escola, pois a equipe gestora será desconstituída”, disse.
Segundo ela, os pais do colégio entendem a necessidade da reestruturação na rede de ensino, no entanto, não concordam com a mudança, já que impacta na aprendizagem das crianças. “Sabemos que mudanças vão gerar prejuízos na educação dos nossos filhos, mas com educação não podemos brincar e, nesse caso, é a educação dos nossos filhos que está em jogo.”
A mãe também disse que é importante para os pais que os filhos tenham um bom ensino e que o trabalho desenvolvido na escola não seja interrompido. “Toda comunidade lutou para que a Emei fosse o que é hoje”, falou. Ainda conforme Vanessa, um abaixo-assinado com 1.895 assinaturas foi protocolado na Prefeitura. “Esperamos que essa Casa de Leis nos ouça e que legisle em e pela nossa causa.”