• Inicio
  • Notícias
  • Comissão de Saúde: horário de atendimento do CSF Cecap é pauta de reunião

Comissão de Saúde: horário de atendimento do CSF Cecap é pauta de reunião

Secretário municipal de Saúde, Gerson Hansen, foi convidado para falar sobre a unidade

Data de publicação: 10/08/2017 18:18 | Categoria: Do Gabinete | Fonte: Do Gabinete Parlamentar


O secretário municipal de Saúde, Gerson Hansen Martins, participou de reunião da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Limeira, na tarde desta quinta-feira, 10 de agosto. Na pauta foi tratado o fim do atendimento noturno no Centro de Saúde da Família Cecap. O representante do Executivo foi convidado pelos vereadores para explicar o motivo de a unidade não atender a população até às 22 horas. O local passou a encerrar o expediente às 17h.

O secretário esboçou cinco pontos para justificar a medida. Segundo ele, a primeira causa é o baixo número de atendimentos na unidade, no período noturno. “ São levados em consideração também a possibilidade de atendimento no bairro Aeroporto e na Santa Casa, a crise econômica, apontamentos com relação a quantidade de horas extras, além da falta de condições técnicas para que funcione como uma unidade de urgência”, descreveu Gerson Hansen.  

Para dar uma visão mais clara do que motivou a redução do horário de funcionamento do CSF Cecap, o gestor da pasta apresentou números de atendimentos da unidade que eram registrados das 17 horas às 22 horas. O levantamento mostra, por exemplo, que o tipo de serviço mais demandado no período noturno era o de aferição de pressão, seguido de inalação e de administração de medicamentos. Em contrapartida, o custo mensal para manter a unidade aberta durante quatro horas é de R$ 15 mil, sem considerar as despesas com a contratação de médicos.

Outra informação fornecida por Gerson Hansen aos vereadores é que a quantidade de profissionais que compõem o quadro de médicos no local está mantida: são cinco clínicos, dois pediatras e dois ginecologistas. O secretário também foi enfático ao afirmar que “assistência farmacêutica tem prioridade máxima para a atual gestão municipal”.

“Para a Comissão ficou claro o posicionamento do Executivo. O secretário respondeu a todas as perguntas, apesar de nem sempre o que é dito estar de acordo com o que queremos ouvir. É importante frisar que assim que a Comissão ficou sabendo da situação do CSF Cecap, achou por bem fomentar o debate e o diálogo entre a população e a Prefeitura. E umas das queixas da população foi justamente em relação à falta de diálogo”, ressaltou o presidente da Comissão de Saúde, o vereador Dr. Rafael Camargo (PMDB).

A reunião contou com a presença de representantes pela Associação de Moradores do Cecap e do Conselho Local de Saúde, que fizeram um apelo no sentido de reverter a medida. Em resposta, o gestor da Secretaria que isso será possível quando o Brasil voltar a crescer e houver recursos.  A Comissão solicitou ao secretário que sejam encaminhados ao colegiado dados oficiais de atendimento no CSF.   

Integram a Comissão Permanente de Saúde, Lazer, Esporte e Turismo os vereadores Dr. Rafael Camargo (PMDB), presidente; Lu Bogo (PR), vice-presidente; Marco Xavier (PSB), secretário; Dr. Marcelo Rossi (PSD); e Dra. Mayra Costa (PPS). Também participaram os vereadores Wagner Barbosa (PSB), Waguinho da Santa Luzia (PPS), Estevão Nogueira (PRB), Clayton Silva (PSC) e Mir do Lanche (PR).

Gratuidade

Ainda na reunião desta quinta, a Comissão de Saúde recebeu familiares e pessoas de entidades representativas que atuam em defesa de pessoas com deficiência, como Associação de Reabilitação Infantil (Aril), Centro de Especialização Municipal do Autista (Cema), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Limeira (Apae) e Centro de Atendimento Psicossocial Infantil  (Caps).

Eles fizeram um pedido aos vereadores no sentido de o Legislativo intervir junto ao Executivo para que a gratuidade do transporte para pessoas com deficiência seja mantida.  A perda de isenção na passagem de ônibus ocorreu após decisão do Tribunal de Justiça (TJ), que anulou leis feitas por vereadores que davam a gratuidade.