Vereador Clayton Silva se reuniu com prefeito Mario Botion para tratar do assunto
Após o vereador Clayton Silva (PSC) encaminhar ofício à Promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público de Limeira solicitando a tomada de providências para retirar das escolas o livro “Enquanto o sono não vem”, nesta quinta, 27 de julho, a Prefeitura de Limeira, através da Secretaria de Educação, determinou o recolhimento do material de todas as escolas da rede.
"Na reunião com o prefeito Mario Botion, ele me informou que o secretário de Educação já havia determinado o recolhimento de todos os exemplares da rede municipal de ensino, contemplando assim um dos requisitos que encaminhei ao MP”, afirma o vereador Clayton, que se reuniu com o prefeito na manhã de quinta-feira, 27 de julho.
Segundo notícia publicada no site do Ministério da Educação (MEC), o livro compõe o PNLD/PNAIC, que seleciona obras literárias para contribuir com os processos de alfabetização e letramento de alunos do ensino fundamental das escolas públicas na faixa etária entre seis e oito anos e chegou nas escolas municipais esta semana.
De acordo com a opinião do vereador, um dos contos contidos no livro aborda a prática de incesto e faz apologia ao crime de tortura e ameaça. “Sobre o pretexto de querer coibir o abuso infantil, o autor do livro utiliza um diálogo inapropriado para ser abordado com nossas crianças”, avalia.
Conforme notícia divulgada pelo portal do MEC, a partir dos questionamentos feitos por professores e pais de alunos em todo o país acerca do conto “A triste história de Eredegalda”, o ministro Mendonça Filho solicitou pareceres técnicos da Secretaria de Educação Básica (SEB) e da Consultoria Jurídica do MEC. Ainda segundo o site do MEC, em seu parecer, a SEB entendeu que a temática abordada no livro não é adequada para crianças em idade de alfabetização, onde concluiu-se pela inadequação da obra à faixa etária a que se destinou o livro, recomendando o recolhimento e a redistribuição para bibliotecas.
“Em recente estudo denominado de ‘Free-Smoke Movies: from evidence to action’, a OMS (Organização Mundial da Saúde) constata a enorme influência de imagens impróprias em crianças e adolescentes, a ponto de induzi-los de forma abusiva ao consumo de cigarros, tão somente ao visualizar imagens de pessoas fumando em filmes”, comenta o vereador Clayton Silva.
*Com informações do gabinete parlamentar