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Comissão de Direitos Humanos debate risco de atropelamentos em Limeira

Secretário de Mobilidade Urbana falou sobre a possibilidade de elaboração de estudos para adoção de medidas necessárias em alguns pontos da cidade

Data de publicação: 18/05/2017 16:17 | Categoria: Do Gabinete | Fonte: Do Gabinete Parlamentar


O risco de acidentes de trânsito e ameaça à vida de pedestres foram pautados pela Comissão Permanente de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Limeira na manhã desta quinta-feira, 18 de maio. Os vereadores ouviram o secretário de Mobilidade Urbana, Rodrigo Oliveira, sobre reivindicações da população referentes a diversos pontos da cidade onde há maior iminência de atropelamentos, em trechos como o quilômetro 134,5 da rodovia Anhanguera, no entorno do bairro dos Lopes; e a rodovia Deputado Laércio Corte (SP-147/Limeira-Piracicaba), ao lado do Colégio Técnico de Limeira (Cotil), na rotatória do Enxuto.

Segundo os vereadores, há uma queixa recorrente por parte dos moradores que denunciaram as inadequações nas regras de trânsito e os consequentes problemas de acessibilidade. São homens e mulheres, alguns com idosos e crianças na família, que já recorreram aos parlamentares na busca de uma solução. Nesse sentido, o colegiado perguntou ao secretário sobre a viabilidade de implantação de faixas de pedestres, passarelas ou semaforização nas áreas em que o tráfego de veículos é um entrave para a garantia do direito de ir e vir dos pedestres.

Sobre o bairro dos Lopes, há um agravante: além da dificuldade na travessia de pedestres, os moradores precisam caminhar três quilômetros para chegar ao ponto de ônibus. A vereadora Erika Tank (PR) sugeriu a disponibilidade de uma condução complementar para facilitar o itinerário da população que depende do transporte coletivo. O assunto motivou uma indicação, de autoria da parlamentar. Rodrigo Oliveira informou que a Secretaria precisaria realizar estudos para levantamento de adequações emergenciais que atendam à demanda. Ele informou que a análise técnica demora, em média, 30 ou 60 dias.

Outra área colocada em pauta pelos vereadores foi a do Km 138 da rodovia Anhanguera – SP 330. Devido às proximidades da Fundação Casa, a área carece de segurança e mobilidade aos pedestres que acessam a instituição.  Um relatório feito pela Consultoria Técnica Especializada da Câmara, em março deste ano, mostrou que no trecho as condições de acessibilidade são totalmente inadequadas e improvisadas na faixa de domínio. E, além da Fundação, há um distrito industrial e comunidades rurais que necessitam realizar a travessia da rodovia. 

A região já foi objeto de processos legislativos na Câmara Limeira: duas moções de apelo, para construção de passarela e uma indicação, para pavimentação.  A presidente da Comissão, Dra. Mayra Costa (PPS), aproveitou a presença do secretário para destacar que conforto, segurança e facilidade de acesso ao pedestre são as principais exigências. A vereadora Erika Tank (PR) acrescentou que “mais que a parte técnica, temos que colocar em evidência a questão da valorização da vida humana”, ao falar do foco de trabalho do colegiado.

Rotatória

Sobre a SP 147, próximo à Cotil, na “rotatória do Enxuto”, o secretário informou que um estudo da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), foi apresentado ao Executivo com o indicativo de necessidade de semaforização, contudo a responsabilidade acerca da instalação dos semáforos está em discussão entre o Município e o Estado.      

Dra Mayra Costa enfatizou que todas as melhorias dependem desse diálogo. “Por se tratar de rodovia estadual, qualquer avanço só ocorrerá a partir da conversa com a Artesp e aval do Estado”, explicou a presidente da Comissão.