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Febre maculosa: requerimentos abordam situação de transmissores da doença em áreas verdes

Executivo afirma que existe pesquisa positiva para presença de carrapato-estrela nesses locais

Data de publicação: 10/05/2017 09:08 | Categoria: Do Gabinete | Fonte: Do Gabinete Parlamentar


Preocupada com a questão da febre maculosa em Limeira, a vereadora Erika Tank (PR) abordou o assunto em requerimentos encaminhados à Prefeitura em fevereiro, questionando sobre dados relativos à doença nas áreas consideradas de risco quanto à presença de hospedeiro e vetor. Transmitida pelo carrapato-estrela, que se hospeda em bois, cavalos, cães e, principalmente, na capivara, a doença vitimou duas pessoas na cidade em 2015, segundo a parlamentar.

Os documentos abordam sobre as regiões do Jardim do Lago e Jardim Nova Itália, locais que costumeiramente registram a presença de capivaras, colocando moradores em constante alerta. A parlamentar indaga, ainda, a política adotada pela administração quanto ao trato com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para o possível manejo e castração desses animais silvestres.

“A preocupação precisa ser constante, uma vez que os sintomas da doença são semelhantes a outros tipos de infecção e Limeira possui diversas áreas verdes e margens de rio que têm concentração desses hospedeiros”, afirma a parlamentar.

Em resposta, o secretário municipal da Saúde, Gerson Hansen, informou que há pesquisa positiva para a presença do carrapato-estrela em algumas áreas desses locais e também no bairro José Cortez, mas que há necessidade de verificar se os hospedeiros da doença estão contaminados, procedimento que depende de autorização Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

“A Divisão de Vigilância em Zoonoses, com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente iniciaram trabalho em conjunto para solucionar o problema. Representantes da secretaria estadual e da Superintendência de Controle de Endemias estiveram na cidade no dia 5 de abril a fim de obter mais informações sobre os procedimentos para captura de animais para realização de exames sobre febre maculosa”, reforça o secretário.

Assim que o município conseguir autorização, os animais passarão por exames e, caso voltem positivos para a doença, serão estudadas junto aos órgãos ambientais quais as melhores medidas de manejo de acordo com a legislação sanitária e ambiental, como captura, mudança de área e castração.

Já de acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Paulo Trigo Ferreira, a primeira medida adotada foi o monitoramento dos animais, iniciado em 17 de abril, com previsão de término de 30 dias, “visando a compreensão do comportamento para fundamentar as próximas decisões, que serão definidas pela secretaria estadual.”

Ainda a pedido de Erika, que sugeriu a manutenção da vegetação baixa nesses locais, o Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal encaminhou a solicitação de prioridade à Secretaria de Obras e Serviços Públicos, para que faça a capinação da grama de forma periódica, evitando maiores problemas.

*Informações do Gabinete Parlamentar