Com o objetivo de falar sobre as negociações para Campanha Salarial 2017, a presidente do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira (Sindsel), Eunice Lopes, usou o espaço da Tribuna Livre na sessão desta segunda-feira, 6. Desde 1º de fevereiro, a pauta de reivindicações da categoria foi protocolada na Prefeitura Municipal. A luta é por um reajuste salarial de 18%, índice que foi desenvolvido com base no orçamento apresentado pela administração municipal. O Sindsel defende outros 32 itens, como plano odontológico e ampliação dos direitos de vale-alimentação. 

“São os trabalhadores do serviço público que vão atender à população. Então, se precisa de saúde, educação e segurança pública vai depender dos servidores”, disse a representante do sindicato aos vereadores. Segundo ela, a entidade não tem medido esforços para lutar pela campanha salarial e fez um alerta: “ao chegar matéria de nosso interesse é importante que não seja votada a toque de caixa, e sim que seja discutida com o Sindicato dos Servidores”.

Eunice Lopes aproveitou para defender cautela com relação ao Estatuto do Magistério Público Municipal, que trata de mudanças da carga horária dos professores. “O Estatuto precisa ser debatido com o Sindsel, com Secretaria da Educação e com o prefeito municipal. O governo acaba de assumir, a gente quer que dê tudo certo, mas já nos preocupa, porque não nos chamou para a negociação. Tivemos que enviar ofício lembrando que os servidores existem e que a data-base é 1º de março”, comentou. 

Para encerrar a fala no espaço da Tribuna Livre, a oradora pediu maior reflexão aos parlamentares e zelo com os agentes públicos: “cada vereador eleito disse que queria fazer alguma coisa pelo povo. Mas, para fazer alguma coisa para o povo, depende de nós servidores”.