Os vereadores integrantes da Comissão de Saúde, Lazer, Esporte e Turismo visitaram, na manhã desta terça-feira, 14, o Centro de Saúde da Família (CSF) Nossa Senhora das Dores e a Central de Ambulâncias para conhecer as instalações e as necessidades das unidades de saúde.

O colegiado é formado pelos vereadores Dra. Mayra Costa (presidente), Aloízio Marinho de Andrade (vice-presidente), Sidney Pascotto - Lemão Da Jeová Rafá (secretário) e os membros Lucineis Aparecida Bogo (Lu Bogo) e Luís Fernando Silveira (Luisinho da Casa Kühl).

TRANSPORTE NA SAÚDE

Na Central de Ambulâncias, depois da mudança de prédio em 13 de maio, os vereadores encontraram uma instalação mais adequada para a realização de serviço e acomodação dos motoristas. A antiga sede da central era considerada inadequada e insalubre aos servidores.

Hoje, a unidade conta com 34 motoristas homens e duas mulheres, que trabalham em regime de dois plantões, com a jornada de 12 por 36 horas. Com a falta de pessoal, os motoristas acabam fazendo hora extra e trabalhando todos os dias.

De acordo com a coordenadora do setor, Sueli Aparecida Stahl, atualmente o principal problema da Central de Ambulâncias é a manutenção da frota, formada por 40 veículos. “A maioria dos veículos é de 2010 e está em péssimas condições”, afirmou. A frota é composta por ambulâncias que fazem o transporte na cidade e para outras localidades, carros utilitários, vans e ônibus.

Uma das soluções, aponta Sueli, é manter uma frota de carros alugados, já que a manutenção de veículos próprios é demorada e custosa. Hoje apenas duas vans, uma para transporte comum e outra adaptada, e dois utilitários são alugados. “A frota deve ser formada por veículos seguros, ou seja, com manutenção permanente, porque está transportando doentes”, concordou a vereadora Dra. Mayra. Segundo a parlamentar, o micro-ônibus do setor está parado desde outubro do ano passado, sendo usado um ônibus maior, “situação que provoca mais gastos”.

CSF

As instalações e o atendimento da comunidade no Centro de Saúde da Família Nossa Senhora das Dores foram considerados positivos pelos vereadores. A unidade atende com cinco médicos - dois generalistas, um clínico geral e dois pediatras – e, segundo a enfermeira coordenadora, Magali Alves da Silva Menezes, não apresenta problemas de fila. A equipe de saúde conta ainda com profissionais da psicologia, nutrição e serviço social.

O principal gargalo enfrentado pelo CSF Nossa Senhora das Dores, como em outras unidades, é a fila de espera para marcação de consultas em especialidades médicas, principalmente em dermatologia, cardiologia, neurologia e oftalmologia. A Dra. Mayra Costa também considerou que, no caso da farmácia do CSF, tem chegado metade dos medicamentos solicitados, o que tem gerado reclamações por parte dos usuários – a demanda é de 100 pacientes ao dia. “Com a falta de funcionários na área administrativa, alguns agentes de saúde realizam esse trabalho, sendo necessária uma ação dos órgãos competentes nesse sentido”, finalizou a vereadora.