O curso de formação suprapartidária que incentiva os jovens a participarem ativamente da política “Parlamento Jovem – Câmara vai à Escola” -, realizado por meio da Escola Legislativa Paulo Freire, da Câmara, teve sua última etapa nesta semana. Agora, na próxima quinta-feira, 12, a partir das 14h, diretamente no Plenário Vereador Vitório Bortolan, os jovens que participaram da ação, estudantes da Escola Estadual Arlindo Silvestre e Colégio Portinari, simulam a realização de uma Sessão Ordinária oficial do Legislativo limeirense.

A atividade, iniciada no dia 7 de abril, teve foco na educação para a democracia, levada para 50 estudantes de ambas as instituições de ensino, dos segundos anos do ensino médio, ministrada pelos professores Bruno Souza da Silva (foto), Maira Gonçalves Lopes e Eduardo Lopes Seino, todos ligados ao laboratório de políticas públicas da Universidade do Estado de São Paulo (Unesp), campus de Araraquara. “Nos encontros semanais, que se encerraram nesta semana, os jovens puderam ter uma base muito interessante e teórica acerca dos mecanismos políticos e dos instrumentos que compõem a democracia. Chegou a hora, agora, dos participantes desses projetos mostrarem o que aprenderam na prática”, disse a diretora da Escola Legislativa, Mara Jaqueline de Oliveira.

O Parlamento Jovem foi dividido em quatro etapas: Política e Democracia; Sistema Eleitoral e Regras do Jogo; a Câmara Municipal e a Atuação do Vereador; e a Vivência Democrática. Além da simulação de uma atividade legislativa, os jovens participarão da Tribuna Livre da Câmara na Sessão Ordinária do próximo dia 16.

CONSCIENTIZAÇÃO

Para o coordenador do ensino médio do Colégio Portinari, Rafael Lucas de Oliveira, o projeto Parlamento Jovem vem ao encontro das políticas da instituição de ensino que, segundo ele, não atua apenas como escola, mas também como um órgão que se preocupa com a formação dos cidadãos. “O assunto permeia a realidade dos alunos e eles, que acabam inseridos como coadjuvantes do processo, passam a se enxergar como um cidadão participativo. A conscientização que o curso traz é a forma de que eles passam a ser conhecedores do assunto”, disse.

Já a prática da cidadania foi lembrada pela diretora da escola Arlindo Silvestre, Neide Toledo Woerle, como uma das possibilidades mais importantes da ação. “Esse curso foi uma grande oportunidade para que os estudantes conheçam mais sobre a política e sobre o exercício da cidadania. A partir desse projeto, acredito que o jovem passará a ter uma consciência melhor e uma participação autêntica”, considerou.