Apeoesp, CPP, vereador Farid Zaine e representantes do Conselho Municipal da Educação também participaram das articulações
No dia 18 de novembro a direção, professores, pais e alunos da EMES Fernando Antônio Pinto foram informados da desativação da sede administrativa da Unidade Escolar e a reestruturação do atendimento da Educação de Jovens e Adultos em um projeto, que atingiria direta e indiretamente cerca de 300 alunos. Não concordando com as mudanças propostas, professores realizaram uma reunião e pediram ajuda a Apeoesp, ao CPP, ao Conselho Municipal de Educação e aos vereadores Profª Érika Monteiro (PT) e Farid Zaine (PROS).
Na última segunda-feira, a vereadora Profª Érika agendou o uso da Tribuna Livre da Câmara Municipal, para que um representante dos professores pudesse expor a situação a todos os vereadores da Casa de Leis. Ainda esta semana, a Apeoesp protocolou junto a Secretaria de Educação abaixo-assinado coletado por professores, pais e alunos, pedindo a manutenção da Unidade Escolar e ontem, após algumas reuniões a Secretária de Educação esteve presente na escola, para propor a permanência das atividades da escola, nos moldes atuais, porém com funcionamento no Parque Cidade, já que há uma destinação já concluída para a atual sede da escola, na rua Carlos Gomes.
Segundo a vereadora a proposta é boa. “Conseguimos a manutenção da Unidade Escolar, com corpo docente, gestão escolar, servidores e alunos continuando vinculados a ela. A perda da sede atual não é positiva, pois os alunos já haviam criando vínculo com o local, de fácil acesso devido as linhas de ônibus, porém a Secretária disse que oferecerá transporte para os alunos até o Parque Cidade, onde funcionará a nova sede”.
A escola atende atualmente 300 alunos, sendo cerca de metade deles na sede administrativa e a outra metade nos pólos. Segundo o Plano Municipal de Educação a rede municipal de Ensino possui cerca de 400 alunos portadores de necessidades, sendo que 100 deles (25%) estão na EMES. “A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade diferenciada. Atende aqueles que foram impossibilitados de estudar na idade certa, muitas vezes devido a entrada no mercado de trabalho de maneira precoce, além de atender alunos da rede regular que completam 15 anos de idade, portanto é uma categoria que precisa ser olhada com outros olhos. Não podemos cobrar destes alunos, exclusos, que tenham por exemplo alto índice no IDEB”, disse a vereadora Profª Érika.
• Informações do Gabinete da Vereadora Érika Monteiro (PT).