Provedor da Santa Casa relata situação do hospital
O provedor da Santa Casa de Limeira, José Roberto Piccinnin, o Didi Piccinnin, ao fazer uso da Tribuna Livre esclareceu aos vereadores e público presente sobre o atendimento e situação do hospital que completou 120 anos de funcionamento.
“Apesar de fazermos filantropia, a Santa Casa é um hospital particular. Fazemos convênio com os governos Municipal, Estadual e Federal. Hoje 85% da população que utiliza os serviços do hospital recebe atendimento gratuito, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde)”, informou.
Ele explicou que na área do Hospital Frei Galvão o atendimento é particular. “A arrecadação da Santa Casa está disponível para quem quiser verificar, porém, o dinheiro arrecadado com o Frei Galvão está sendo usado para cobrir o SUS”, informou.
Sobre a possibilidade do hospital fechar, Didi informou que a medida é uma prevenção. “Se continuar como está, com a tratativa que recebe do Governo Federal, não teremos condições de manter a excelência no serviço. Hoje a Santa Casa está com atraso em tecnologia. Graças a uma doação que recebemos de um empresário, conseguimos adquirir os aparelhos para realizar cirurgia por videolaparoscopia (um sistema ultra moderno para realizar cirurgia por visualizar a cavidade abdominal por meio de videocâmera)”, informou.
De acordo com Didi, o SUS foi a melhor coisa que existiu, porém, precisa funcionar. O Governo Federal não remunera a tabela há 15 anos, seguindo o que pede a Agência Reguladora (Anvisa).
As outras tribunas foram com a estudante Stella Padilha, que apresentou reivindicações para o assentamento Elizabete Teixeira; representante do CVV, João Regis da Silva, falou do trabalho de prevenção ao suicídio feito pela entidade e Edivaldo Mendes, da APEOESP que defendeu o não fechamento de escolas estaduais em Limeira.
Os vídeos das tribunas estão disponíveis no site www.limeira.sp.leg.br, por meio do link no canal do Youtube.