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Prof.ª Érika promove roda de conversa em comemoração ao Dia Municipal da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha

Evento ocorreu no último domingo, 26

Data de publicação: 29/07/2015 14:55 | Categoria: Do Gabinete | Fonte: Do Gabinete Parlamentar


Prof.ª Érika promove roda de conversa em comemoração ao Dia Municipal da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha
Prof.ª Érika promove roda de conversa em comemoração ao Dia Municipal da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha

A vereadora Prof.ª Érika Monteiro (PT) juntamente com o Instituto Odoya e Rô Company Cabeleireiros promoveram, na tarde do último domingo, 26, uma roda de conversa com o título “Mulheres Negras: onde estamos? O que queremos?”. A atividade foi realizada em comemoração ao dia 25 de Julho, Dia Municipal da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, incluído no Calendário de Eventos Oficiais do Município de Limeira através da Lei nº 5.183/13, de autoria de Érika Monteiro.

Inicialmente, a representante do Instituo Odoya e Conselheira Estadual da Condição Feminina, Elisa Gabriel da Costa, agradeceu a todos os presentes pela oportunidade e pelo apoio oferecido pela vereadora para a promoção do evento e discorreu sobre as dificuldades e preconceitos enfrentados pela mulher negra ao longo da História.

Em seguida, a Diretora Estadual do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) e Secretária de Formação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Telma Aparecida Andrade Victor, explicou sobre o início das lutas das mulheres negras nas fazendas, da organização das mulheres domésticas na Bahia até as lutas nos dias atuais, enfatizando que, apesar da mulher constituir mais de 50% da população brasileira e a sua expectativa de vida ter aumentado, ela ainda não tem a mesma visibilidade e representatividade, sendo necessário que a mulher negra se mobilize e se capacite para ocupar os espaços de poder.

Uma importante conquista citada por Telma foi a Lei Federal 10.639/03, que altera a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas Escolas de Ensino Fundamental e Médio, valorizando a diversidade e se comprometendo com as origens do povo brasileiro.

Cada mulher presente teve a oportunidade de se apresentar e relatar suas vivências, conquistas e desafios na luta contra o preconceito no cotidiano, que muitas vezes é velado e deve ser combatido. Outras questões relevantes relacionadas à situação de todas as mulheres caribenhas e latino-americanas foram levantadas, pois todas passam pela luta de igualdade e de reconhecimento.

A parlamentar agradeceu pelo apoio de todos os presentes no local e salientou que “atividades como esta servem para dar importância à data de 25 de Julho e para que sejam implementadas cada vez mais medidas que deem visibilidade e reconhecimento às mulheres que enfrentam adversidades provocadas pelo preconceito racial e machismo. Apesar de não ser negra, sou mulher, e também sofro opressão por isso, colocando-me ao lado de todas nesta luta”.

***Informações do gabinete da Prof.ª Érika Monteiro