Os hospitais Santa Casa e Unimed, respectivamente representados pelos gerente técnico pelo laboratório Benedito Aparecido Brandino e diretor Carlos Roberto Nogueira dos Santos, apresentaram dados gerais acerca do atendimento em ambas as instituições durante a epidemia de dengue para os vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apuração da aplicação de recursos próprios ou de convênios com outras esferas de governo para combate à dengue nos exercícios de 2014 e 2015 até a presente data, bem como a elaboração e a aplicação do Plano de Contingência da Dengue, no Plenário Vereador Vitório Bortolan. Na semana passada, representantes dos hospitais Humanitária e Medical, respectivamente Irene Suselei Von Zuben e Luiz Pedro Prada Neto, foram ouvidos. A comissão é formada pelos vereadores José Roberto Bernardo (Zé da Mix – PSD), autor do requerimento que criou a CPI, José Eduardo Monteiro Júnior (Jú Negão – PSB), Wilson Cerqueira (PT), Erika Tank (Pros) e Prof.ª. Érika Monteiro (PT).

As testemunhas falaram com os vereadores sobre os procedimentos gerais adotados no período da epidemia de dengue, como as reuniões de orientações apresentadas pela Secretaria de Saúde para todos os hospitais, a estrutura para atendimento, os atestados e os óbitos, além de emitirem sugestões e opiniões sobre esse assunto. “Depois do combate, agora é chegado o momento de buscarmos as falhas”, ponderou Santos. “Faltou entrosamento, conversa e diálogo. Deixando os ideais de lado, faltou humildade e não podemos deixar que isso ocorra novamente”, comentou. “Temos que usar aquilo que temos de melhor, colocando as pessoas certas nos lugares certos”, completou.

Os vereadores realizam no próximo dia 4, às 14h30, uma reunião de trabalhos. Segundo a presidente da CPI, Prof.ª. Érika Monteiro, “serão compilados os depoimentos que foram prestados, até o momento, dentro da comissão, para que as informações sejam cruzadas e os vereadores possam apresentar um relatório que atenda aos anseios da população”. O relator da CPI é Cerqueira.

Érika Monteiro disse ainda que não estão descartadas convocações de novas oitivas. “É por isso que faremos uma reunião de trabalhos logo no retorno do período de recesso, para fecharmos dúvidas que possam existir das oitivas que já coletamos e decidirmos, de forma conjunta, a necessidade de ouvirmos mais pessoas”, declarou. Sobre o material enviado pela Prefeitura à CPI, a professora afirmou que não há, até o momento, interesse de serem solicitados novos documentos. “Já recebemos muito material e analisamos boa parte dele, mas se precisarmos de algo mais, não deixaremos de solicitar”, finalizou.

O prazo para o encerramento da CPI é dia 15 de setembro, já descontados os dias do recesso.