Depois de ter recebido resposta que não o agradou da Prefeitura, acerca de um requerimento, de sua autoria, sobre o processo de contratação de bandas para apresentações artísticas de eventos organizados pela administração, o vereador José Eduardo Monteiro Júnior (Jú Negão – PSB) protocolou nesta quarta-feira, 27, os mesmos questionamentos registrados no documento anterior, pontuando, na sua justificativa, que sua solicitação está em conformidade com a Constituição Federal, para apuração de denúncia sobre possíveis irregularidades no pagamento de bandas que realizam apresentações artísticas no município.

O parlamentar Jú Negão solicitou diversas informações sobre a contratação de bandas para apresentações artísticas. Entre os questionamentos, o parlamentar busca saber como é feito o pagamento às bandas e se há empresa terceirizada para pagar seus vencimentos. Caso sim, ele quer justificativa sobre esse trâmite, solicitando nomes das empresas contratadas entre 2013 e 2015, além do valor pago pela Prefeitura por esses serviços. Ele requer ainda o envio de uma relação completa de todas as bandas que foram contratadas nos anos de 2013, 2014 e 2015, constando o nome do grupo ou conjunto, a data e o nome do evento, a estimativa de público, o valor da contratação e alguns dados dos responsáveis, como endereço e telefone.

“A resposta inicial enviada a este vereador não foi suficiente para que pudesse ter acesso aos detalhes envolvendo esse assunto, sendo de extrema importância uma resposta adequada para que possa realizar o meu trabalho na Câmara, que é o de fiscalizar”, acrescentou Jú Negão.

RESPOSTA

No documento de resposta às perguntas inicias de Jú Negão que chegou à Câmara na semana passada, assinado pela secretária de Cultura, Gláucia Bilatto, foi pontuado que o parlamentar deve encaminhar à pasta em qual questionamento se fundamentou para que seja realizado um levantamento específico.

De acordo com ela, é grande a quantidade de bandas contratadas nos anos de 2013, 2014 e 2015, sendo necessária a disponibilização de um servidor para efetuar uma análise detalhada, o que seria “inexequível” neste mês, segundo a secretária, por conta de ações que foram apoiadas pela Secretaria de Cultura.