O Departamento de Proteção e Bem Estar Animal (DPBEA), da Prefeitura, iniciou nesta semana o processo que castrará os coelhos que vivem na lagoa em frente ao hospital Humanitária. Em março, o vereador José Roberto Bernardo (Zé da Mix – PSD) protocolou na Câmara Municipal de Limeira um requerimento acerca do assunto, solicitando medidas por parte dos órgãos competentes.

Em resposta a Zé da Mix, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente pontuou que o DPBEA monitora o local desde 2014. O corpo técnico da equipe, com dois veterinários e uma bióloga, afirmou que não há correlação entre a presença dos coelhos e risco à saúde pública.

Foi também observado que não há desnutrição, sofrimento ou sinais de maus-tratos dos animais, exceto pela alimentação irregular oferecida por munícipes, que acaba por atrair pragas urbanas, como moscas, ratos e baratas. “Os alimentos oferecidos pelos cidadãos locais também interferem no equilíbrio natural da população de coelhos e aumenta os índices de reprodução – fator que gera preocupação, pois a área é próxima de residências, comércios de alimentos e do Hospital Humanitária”, respondeu a Prefeitura ao questionamento de Zé da Mix.

Nesta semana, a equipe do DPBEA e a Associação Limeirense de Proteção a Animais (Alpa) já iniciaram o processo de captura dos coelhos, para que eles sejam castrados e sejam doados. Portanto, os que não forem doados, voltarão à lagoa castrados, evitando a reprodução.