Cada tribuna teve a duração de 5 minutos
Durante a sessão camarária desta segunda-feira, 30, Hélio Márcio Mamede – Médico anestesista, fez uso da Tribuna Livre e discorreu sobre a dengue. Em sua fala o médico citou o período em que prestou serviço na região da represa de Belo Monte, auxiliando no tratamento da febre hemorrágica e combate à malária, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Mamede relembrou os passos do médico sanitarista Osvaldo Cruz, que levou três anos para erradicar a febre amarela no Rio de Janeiro. “É uma guerra, precisamos adotar medidas preventivas. É preciso uma grande fiscalização por parte de todos para impedir que os ovos do mosquito Aedes aegypti eclodam e novos mosquitos nasçam”, alertou o médico.
Maioridade Penal
O representante do CEDECA, Humberto Ramos de Oliveira Júnior ao fazer uso da Tribuna apontou alguns motivos para sensibilizar a população sobre a redução da maioridade penal, a qual ele é contra.
Entre os motivos apontados para ser contrário a esta redução o representante do Cedeca destacou que as instituições voltadas à reinserção social do jovem infrator são ineficientes. “Sabemos que os menores infratores passam por condições precárias, maus tratos e até tortura”, relatou.
Segundo Oliveira Júnior é preciso investir em políticas públicas que intervenham para contribuir com a situação social das pessoas. “Esperamos que Limeira desenvolva uma cultura que acolha, que desenvolva os direitos, que tenha políticas públicas e não que jogue o “lixo” para debaixo do tapete”, finalizou.
Autismo
A Coordenadora Técnica e Terapeuta Ocupacional do CEMA, Cilene Falascina, usou a Tribuna Livre para lembrar o dia 2 de Abril, o “Dia Mundial da Conscientização do Autismo”.
Junto com Cilene estava o jovem Gabriel que, por cinco anos, foi atendido no CEMA. E hoje é formado em Administração de Empresas, com MBA em Gestão de Negócios. “Devo o que sou ao CEMA. Sou grato ao tratamento e apoio que recebi”, disse o jovem.
Na oportunidade, Cilene destacou que a população autista está crescendo. Segundo dados de 1993 das Organizações das Nações Unidas (ONU), a proporção de nascidos autistas era de 3/10.000 pessoas e hoje é de 1/100.
No Brasil são, segundo Cilene, 2 milhões de pessoas autistas. “Peço que as pessoas prestem atenção às características dos autistas. A falta de interação social, comunicação verbal e não verbal diferenciadas e comportamentos restritos e repetitivos. O transtorno não tem cura porém, o tratamento “precoce” minimiza de forma efetiva o problema”, finalizou.