Entre as novas solicitações da CPI, estão os relatórios de capacitação oferecida aos servidores da saúde para atendimentos de pacientes com dengue
Os vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apuração da aplicação de recursos próprios ou de convênios com outras esferas de governo para combate à dengue nos exercícios de 2014 e 2015 até a presente data, bem como a elaboração e a aplicação do Plano de Contingência da Dengue, se reuniram na tarde desta terça-feira, 24, e oficializaram 14 requerimentos à Prefeitura, sendo que o Executivo já enviou cinco destes documentos. A CPI é presidida pela professora Érika Monteiro (PT) e conta com Wilson Cerqueira (PT) na relatoria. São membros Erika Tank (Pros), José Eduardo Monteiro Júnior (Jú Negão – PSB) e José Roberto Bernardo (Zé da Mix – PSD).
Entre as respostas enviadas pela Prefeitura à Câmara, estão os dados do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (LIRAa); as agendas de ações de enfrentamento à dengue; o Plano de Contingência da Dengue; a aplicação de recursos próprios ou de convênio com esferas dos governos estadual e federal para o combate à dengue; e o relatório dos valores recebidos pela Prefeitura do Ministério da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde relativos à prevenção da dengue. Todos os documentos focam nos anos de 2014 e 2015. Estes requerimentos já haviam sido indicados na reunião de trabalhos realizada na semana passada.
Outros também foram previamente discutidos na semana passada e oficializados na reunião desta terça, como o histórico de casos de dengue e os tipos de vírus de cada ano, o protocolo que orienta as notificações de casos de dengue e o documento do Ministério da Saúde sobre alerta de dengue em Limeira, em que o governo federal afirma que 84% dos criadouros do mosquito estão em casas.
Novos requerimentos foram discutido e aprovados durante a reunião, entre eles as solicitações de cópias dos materiais de campanha e enfretamento à dengue empregados pelo município, bem como cópias das publicações feitas em meios de comunicação, além de artes e localização dos outdoors instalados para esta finalidade, acompanhadas de relatório com gastos da Prefeitura relacionados à publicidade; a cópia da ata de aprovação do Plano de Contingência de Limeira; a prestação de contas do Bloco de Vigilância do município, com as devidas cópias das operações de pagamentos, notas fiscais, cheques ou cópias de transferências; os relatórios de capacitação oferecida aos servidores da saúde para atendimentos de pacientes com dengue; e a ata de criação e de reuniões do grupo de apoio formado por médicos habilitados a emitirem informações metodológicas em cada unidade de saúde, conforme recomendação do Ministério da Saúde. A Prefeitura tem 15 dias para responder à CPI, prazo que pode ser prorrogado pelo mesmo período.
Segundo Érika Monteiro, os vereadores da comissão estudam os documentos enviados. É a partir de agora, conforme pontuado pela vereadora, que começam a ser verificados quais depoimentos também são importantes para serem coletados pela CPI, com o objetivo de elucidar as questões envolvendo o assunto investigado pelos parlamentares. “A primeira fase da CPI é mais burocrática, faz parte do regimento, temos que aguardar os prazos e os primeiros documentos para também irmos determinando os passos dos nossos trabalhos. No entanto, acredito que todos os integrantes estejam empenhados em atuar na comissão com ética e responsabilidade”, argumentou.
A próxima reunião da CPI ocorre no dia 31 de março, às 14h30, na Câmara Municipal de Limeira.