Ratazanas, greve e dengue foram abordados
O Secretário Municipal de Meio Ambiente, Alquermes Valvasori, fez uso da Tribuna Livre durante a sessão camarária. O tema abordado foi a relação das pessoas com os animais domésticos e silvestres.
“Tenho relatórios do número de animais silvestres que foram presos e recuperados pela Secretaria e que estão na região da ‘lagoa do Bortolan’. Constatamos que as pessoas levam alimentos para os animais daquele local. Em janeiro eram 86 coelhos e hoje são mais de 200, ou seja, muitos animais foram deixados ali e para breve teremos um problema”, citou Alquermes.
A preocupação do secretário é em relação aos ratos e ratazanas que estão aparecendo na região. “O número de ratos e ratazanas está aumentando na região e não temos os predadores naturais. Peço a ajuda de todos para buscar soluções. A cada 15 dias fazemos a manutenção do local mas são muitas as pessoas que insistem em alimentar os coelhos, capivaras e as verduras e hortaliças levadas estão atraindo pombos e roedores”, alertou Alquermes.
Educação
O representante da Apeoesp, Fábio de Moraes, ao fazer uso da Tribuna informou aos presentes a rede pública estadual está em greve a partir desta terça-feira. “Queremos uma escola pública com qualidade”.
Moraes destacou que a Apeoesp defende a pauta dos professores, do magistério, porém, no Estado de São Paulo a primeira reunião agendada para tratar da negociação de salários está prevista para meados de abril, porém, a data base é março.
“De 2014 para 2015 tivemos 3.313 salas de aula fechadas na rede pública estadual; 30 mil professores demitidos. Encontramos na capital salas de aula com 85 alunos e corte de verba brutal na educação. As escolas públicas estaduais estão abandonadas, não receberam verbas nem para pintar as salas de aula. Temos mais de 400 mil kits escolares que não chegaram nas mãos dos alunos. Continuamos fazendo gestão e o governo não atendeu a lei do piso, que dá para o professor a oportunidade de preparar a aula, atender os pais, enfim, para este ano o Estado não prevê reajuste para os professores”, ponderou Moraes.
Dengue
A Terapeuta Ocupacional Mônica Wiss Salibe Gullo ocupou a Tribuna para falar enquanto mãe, por sua preocupação com as crianças de Limeira, devido a epidemia de dengue. “A cidade está alarmada com a questão da dengue que não está sob controle. A minha preocupação hoje é com as crianças. Precisamos paralisar as aulas, arrumar as escolas. Paramos para a Copa do Mundo, para o Carnaval, vamos parar para as Olimpíadas e para a epidemia, ninguém toma conta das crianças?”, sugeriu Mônica.
A proposta apresentada por Mônica é que a Secretaria da Saúde e a Secretaria da Saúde formem equipes multidisciplinares e façam os isolamentos das escolas e creches de Limeira. “É preciso agir. Fazer um isolamento sanitário. Visitar as famílias das crianças, eliminar os criadouros. Queremos Dia D todos os dias. Não quero lutar apenas por minha filha, mas por todas as crianças”, completou Mônica.