Foram apontados alguns pontos que poderiam se tornar criadouros
Nesta terça-feira, 10, a convite da vereadora Erika Tank (Pros), a agente de saúde da equipe de prevenção à dengue da Prefeitura, Sueli Rosa de Almeida Silva, instruiu um grupo de funcionários da Câmara Municipal, dentre eles os Secretários Administrativo e Legislativo, Silvio Britto e Márcio Burati, respectivamente, a respeito de como prevenir a existência de focos da dengue nas dependências da instituição e apontou objetos e lugares de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Em Limeira o número de casos confirmados de dengue já ultrapassou 1.110. Alguns dos bairros com maior número de ocorrências da moléstia, segundo Sueli, são: Jardim Piratininga, Nossa Senhora das Dores e Nossa Senhora do Amparo.
A vistoria da agente aconteceu tanto na área externa quanto interna da Câmara. “Com as chuvas, todo plástico em área aberta pode contar pequenas poças d’água, que são suficientes para que a fêmea do mosquito deposite os ovos”, instruiu a agente Sueli. Além disso, folhas de coqueiro, cestos de lixo, todo tipo de recipiente e até entulhos podem ser lugares propícios à existência de criadouros. As calhas também devem ser checadas e limpas com mais atenção no período de chuva, segundo a agente.
“Na parte interna, é importante tomar cuidado com os ralos pouco usados, pois há o risco do mosquito depositar seus ovos, já que a água fica parada”, argumentou Sueli.
Sobre a doença, a agente expõe que a pessoa que foi picada por um mosquito infectado leva de 5 a 6 dias para notar os primeiros sintomas, mas passa a transmitir a doença um dia antes de perceber as alterações no organismo.
Ao final da avaliação da agente, Silvio Britto comemorou a nota “7”, numa escala de 0 a 10, dada às instalações da Câmara por Sueli; não foram encontrados focos no local. “Os cuidados devem ser exercício diário e, sendo feitos atentamente, ajudam na prevenção de casos da doença”, afirma a agente de saúde.