A Câmara Municipal de Limeira, por meio da Comissão Permanente de Obras, Serviços Públicos, Planejamento, Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo, Agricultura e Ecologia, realizou na tarde desta sexta-feira, 28, audiência pública para discutir os corredores de acessos às indústrias nas rodovias da cidade, que seguiu até por volta das 19h30. Na oportunidade, diversos empresários abordaram o assunto com representantes do Poder Público, municipal e estadual, membros das concessionárias e vereadores. A comissão no Legislativo é presidida pelo vereador Nilton Santos (PRB), contando com as participações de Edivaldo Soares Antunes, o Dinho (PSB), Luís Fernando Silveira (Luisinho da Casa Kühl – PSDB), Aloízio Marinho de Andrade (PT) e Lucineis Aparecida Bogo (Lu Bogo – PR).
O debate abrangeu vários acessos, com foco na Rodovia Anhanguera, na Bandeirantes e na SP 147 (Limeira-Piracicaba e Limeira-Mogi Mirim). Segundo a secretária de Mobilidade Urbana, Andréa Júlia Soares Ganzert, o Distrito Anhanguera vislumbra uma aprovação para que seja viabilizada sua obra em breve. “Os esforços do Executivo seguem, tocando todos os acessos ao mesmo tempo. Nos lugares em que as indústrias já estão instaladas, as conversas têm sido intensas, para que elas não sejam mais prejudicadas”, destacou a secretária. Além de Andréa, estiveram no Plenário Vereador Vitório Bortolan, Fernando Eduards (CCR Autoban), Luiz Eduardo Meneghin Colombini (Intervias), Tiago Vicente (Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos), Danilo Dezan (diretor regional do Departamento de Estradas de Rodagem – DER -, da Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo), Alex Rosa (Secretário de Obras e Urbanismo) e Wladimir dos Santos (Secretário Municipal de Desenvolvimento, Turismo e Inovação).
Entre os empresários que falaram, de diversas empresas e indústrias, foi reclamado do fechamento de alguns acessos sem diálogo, a falta de manutenção geral nos acessos e de mais agilidade por parte dos órgãos competentes quanto aos trâmites dos processos que englobem esse assunto, além da burocracia que se aplica para que sejam autorizadas ações, mesmo que por parte do empresariado, que objetivem melhorias nessas regiões. Do Parronchi, por exemplo, João Carlos Vieira relatou que a tomada de decisão nesses casos é muito lenta e os empresários acabam sendo muito prejudicados. Ele elogiou a iniciativa da comissão em promover a audiência pública. “É interessante e é preciso que cheguemos a soluções”, completou. Falaram representantes da Faurecia, União Sindical, Plant/Defender, Licav, Faurecia, Burigotto, Fiesp/Ciesp, Mahle, Flora Juliana e outros.
Na avaliação de Nilton Santos, a audiência foi ótima. “Aqui é Parlamento, local em que se discute todos os assuntos. A Câmara não está deixando de contribuir, da forma que pode, com a luta dos empresários. Precisamos cobrar que medidas concretas sejam estabelecidas para que os anseios deles sejam atendidos”, declarou. Ele comentou que, como vereador, tem obrigação de ouvir os dois lados. “Mas quem está perdendo mais, neste caso, são os empresários”, completou.
Para Luisinho, a audiência é importante para que exista sequência na discussão, porque “do jeito que está não tem como ficar”. “É importante o diálogo para que se chegue a um consenso”, concluiu.
Nilton, Luisinho da Casa Kühl, Aloízio, Lu Bogo, José Roberto Bernardo (Zé da Mix – PSD), André Henrique da Silva (Tigrão – PMDB), Jorge de Freitas (SDD) e José Eduardo Monteiro Júnior (Jú Negão – PSB) participaram da atividade.