A Câmara Municipal votará na próxima segunda-feira, 1º de dezembro, um projeto da vereadora Erika Tank que estabelece critérios, parâmetros e diretrizes para a criação da “Rede de Atendimento Integrado à Mulher em Situação de Violência” em Limeira. Com a finalidade de integrar e humanizar a atenção às vítimas, esta proposta fortalece as ações que começaram em março deste ano, onde após uma reunião realizada por Erika com os setores que englobam esse atendimento na cidade, começou-se a fomentar a criação desta rede na cidade.

“O objetivo é organizar o fluxo de atendimento das vítimas, aperfeiçoando os caminhos a serem seguidos. Nossa intenção ao organizar essa reunião foi estimular a capacitação dos profissionais para um atendimento mais humanizado, acolhendo e cuidando justamente no momento em que a mulher está mais vulnerável, colocando todos os setores de atendimento em consenso para não haver falhas na comunicação”.

A necessidade de criação de uma Rede de Atendimento leva em conta a rota crítica que a mulher em situação de violência percorre, com diversas portas de entrada (serviços de emergência na saúde, delegacias, serviços da assistência social), que devem trabalhar de forma articulada no sentido de prestar uma assistência qualificada e não-revitimizante à mulher. “Este projeto é fruto de meses de debate, trocas de experiências e a vontade de fazer mais por nossas mulheres”, garante a vereadora.

Será oficializado, através de decreto, um Grupo de Trabalho para coordenar as ações desta Rede, como forma de articulação e integração do conjunto de agentes que agem de modo permanente e articulado para o cumprimento das diretrizes e objetivos da Rede. “Este grupo já está em articulação desde aquela reunião em março, já rendendo ótimos resultados sob comando do Centro de Promoção Social (Ceprosom). Nos reunimos a cada dois meses para aperfeiçoar o fluxo e estabelecer metas”, afirma. Os integrantes da Rede deverão instituir um protocolo oficial definindo diagnóstico, metas, ações e instrumentos de execução e avaliação que organizarão os trabalhos.

São diretrizes da Rede: humanização da assistência, definição dos fluxos de atendimento integrado e simultâneo em ações de ordem pericial, psicossocial e clínica, além da capacitação dos profissionais para o atendimento humanizado. Haverá ainda o registro integrado das ações realizadas e a padronização do sistema de registro e armazenamento das informações atendidas e coletadas por órgãos públicos e entidades conveniadas, especialmente nas áreas de segurança pública, justiça, saúde e assistência social.

O projeto garante a ampla divulgação à sociedade dos serviços e fluxos existentes no atendimento e a promoção do diálogo e integração entre as ações dos órgãos públicos da sociedade civil e dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo que atendem a mulher em situação de violência. “O acesso rápido às informações sobre as situações de violência, especialmente aos órgãos de segurança pública, justiça, saúde, assistência social e educação, poderão agilizar processos judiciais sobre esses casos”, finaliza Erika.

Todos os envolvidos nesta Rede estarão presentes na Sessão Ordinária que acontece no Plenário da Câmara à partir das 18h.

***Informações do Gabinete da Vereadora Erika Tank (Pros).