Parlamentar e a bancada do Partido dos Trabalhadores protocolou moção de apelo ao fim da violência escolar
O aumento de casos de violência que passaram a fazer parte do ambiente escolar é um problema social muito divulgado que acabou por gerar uma espécie de "guerra" não declarada. Como perdedores deste cenário estão os professores - pelo estresse físico e psíquico a que estão submetidos – e os alunos, por terem à frente mais um obstáculo na produção de seu conhecimento, imprescindível para o exercício da cidadania. A partir desta situação, toda comunidade escolar no desenvolvimento de suas funções torna-se tema de debate político. Assim, a busca pela paz nas escolas passou a ser uma das lutas do gabinete da vereadora Profª Érika Monteiro (PT). Recentemente ela encaminhou a Moção de Apelo nº 39/2014 aos governos Municipal, Estadual e Federal para que fossem elaboradas políticas públicas propositivas que tragam o fim da violência no ambiente escolar.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, por intermédio do Sistema de Proteção Escolar e Cidadania (SPEC), encaminhou ofício ARINS nº 235/2014 informando que desde 2009, o Estado conta com o Sistema de Proteção Escolar que se caracteriza por um conjunto de ações, métodos e ferramentas que visam disseminar e a articular práticas voltadas à prevenção de conflitos no ambiente escolar. O programa é voltado também à integração entre a escola e a rede social de garantia dos direitos da criança e do adolescente e à proteção da comunidade escolar e do patrimônio público. O documento cita ainda o caso de agressão ocorrido em Limeira (SP), em abril desde ano, quando alunas agrediram fisicamente uma companheira de sala.
Para a vereadora é preciso mais ações. “A situação de violência dentro e no entorno de nossas escolas não pode ser analisada com naturalidade, de forma banal, como se fosse uma modalidade de violência juvenil, onde brigas, furtos e agressões verbais sejam considerados acontecimentos corriqueiros, banalizando a violência e sua legitimação como mecanismo de solução de conflitos”, comentou a Profª Érika Monteiro.