Após a realização do primeiro debate sobre Práticas Integrativas e Complementares na Saúde Pública (PIC), no dia 26 de março de 2014, surgiram algumas dúvidas apresentadas por participantes do evento que acarretaram na formulação de dois requerimentos ao Poder Executivo.

Ao participar da mesa de discussões do evento, a vereadora Profª Érika Monteiro (PT) questionou, por meio de requerimento, se a Prefeitura de Limeira possui representante junto ao Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems) e, em caso positivo, quem é o representante. De acordo com a parlamentar, é de extrema importância que o município seja representando junto ao Conselho, pois os conselhos pactuam com a organização e o funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde.

A vereadora questionou também, por meio de um segundo requerimento, a respeito de grupo para estudos das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, indagando quem compõe o referido grupo e quando se iniciaram os trabalhos. Por meio de ofício, o secretário de Saúde, Luiz Antonio da Silva, informou que a Prefeitura possui o grupo, formado por farmacêuticos, biomédicos e fisioterapeutas, profissionais instalados no Laboratório Municipal, que desde março, estudam e planejam atividades referentes às Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. “Este requerimento serviu para que nosso gabinete possa traçar seu planejamento quanto às ações a serem desenvolvidas, pois temos sido procurados por pessoas com formação na área, inclusive voluntários, que gostariam de participar e colaborar no desenvolvimento das PIC’s”, informou a vereadora.

Segundo o gabinete da vereadora professora Érika Monteiro, há 20 anos, Campinas realiza atendimentos com técnicas integrativas, como por exemplo, a homeopatia, afitoterapia, a consciência postural, a lian gong, o movimento vital expressivo, a yoga, a osteopatia e a meditação nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). As diferentes abordagens dessas atividades têm o intuito de atender à demanda dos pacientes portadores de patologias que são atendidos nas unidades de saúde. “As técnicas integrativas têm caráter complementar e atuam na prevenção de doenças, na diminuição de dor, no auxílio de melhor compreensão e autonomia de seu tratamento, no conhecimento aprofundado de doenças e prevenções e de uma conscientização da necessidade de hábitos alimentares mais saudáveis”, explicou a vereadora.

A parlamentar afirmou também que é constatado progresso nos paciente que participam dessas atividades. “Pesquisa feita com pacientes dessas atividades apresentam progressões em sua saúde física e mental, como a estabilização da pressão arterial, a integração na comunidade, a diminuição de medicamentos para dormir, a leveza e a calma no dia a dia”, concluiu a parlamentar.