Preocupada com a possibilidade de profissionais que trabalhem com instrumentos cortantes, como as manicures e as pedicures, contrair hepatite, por conta do risco com o contato direto com o sangue de clientes, a vereadora Erika Tank (PDT) solicitou, via requerimento apresentado na semana passada, que o Executivo realize ações para esclarecimentos e orientações quanto às doenças passíveis de transmissão por conta da atividade realizada no cotidiano por essas trabalhadoras.
Outra ideia de Erika, apontada no requerimento, é para que a vacina de hepatite B seja disponibilizada e divulgada para manicures e pedicures, para imunizar aquelas que não estão com as aplicações em dia.
Segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, a hepatite do tipo B é uma doença infecciosa, também chamada de soro-homóloga, e seu vírus pode ser encontrado no sangue, no esperma e no leite materno. Entre as causas de transmissão, estão: relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada; de mãe infectada para filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; compartilhamento de material para uso de drogas, como seringas, agulhas e cachimbos, e também de higiene pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unhas ou outros objetos que furam ou cortam; tatuagem ou piercings; e transfusão de sangue contaminado. Uma das formas de prevenir a doença é tomar três doses da vacina, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e seis meses entre a primeira e a terceira.
De acordo com Erika, muitas dessas profissionais não têm conhecimento do risco que expõem sua saúde e a de seus clientes.