A Conferência Municipal de Educação teve continuidade nesta segunda-feira, 20, para votar oito metas que restavam, de um total de 20, do Plano Municipal de Educação (PME). A primeira parte de votação da conferência aconteceu no dia 16 de julho, quando não foi possível concluir os trabalhos.

O evento, realizado pela Secretaria de Educação, marcou a história da educação municipal e contou com a participação da sociedade civil organizada – representada por vários segmentos da comunidade, além de educadores e profissionais ligados à categoria.

A votação das estratégias propostas pela comissão e pela sociedade, mesmo que com opiniões contrárias em alguns itens do plano, ocorreu de forma democrática e organizada. A secretária da Educação, Adriana Ijano Motta, destacou o trabalho sério e transparente da comissão de estudos do plano, principalmente sobre a importância da participação popular para debater e votar as estratégias e contribuições que vieram da sociedade ao plano.

“Nossa conduta, enquanto educadores, é valorizar as manifestações e contribuições que vieram da consulta pública”, frisou a secretária. Adriana ainda esclareceu sobre o cuidado que a comissão teve para a compilação de todas as propostas advindas da consulta e informou a todos os delegados que a mesa diretora não voltaria em nenhuma estratégia que já havia sido votada e finalizada no primeiro momento da conferência, conforme estabelecido no regimento.

Ao final, um dos delegados da conferência sugeriu que fosse realizado um pedido de moção aos vereadores da Câmara Municipal, para que o documento do plano que ficou estabelecido nesta conferência seja votado na íntegra, ou seja, que as estratégias decididas não sofressem nenhuma mudança durante a votação no Legislativo, prevista para ocorrer em 3 de agosto.

A vereadora Prof.ª. Érika Monteiro (PT) apoiou a iniciativa. “O Plano base foi proposto e debatido por mais de 30 profissionais da Educação, com representantes da rede municipal, estadual e das universidades da cidade, além de convidados. Todos com vasto conhecimento, formação e currículo. Após isso o Plano foi disponibilizado para consulta pública e, posteriormente, debatido e votado por mais e 250 delegados eleitos. Isso é democracia, portanto sou favorável que na Câmara, mesmo tendo o direito de apresentar alterações, respeitemos o trabalho de todos os envolvidos e a participação da sociedade”, finalizou a vereadora.

***Informações do Gabinete da Vereadora Prof.ª. Érika Monteiro (PT), com dados também da Assessoria de Imprensa da Prefeitura.